Estudos recentes apontam o grande desafio relacionado à resistência dos antimicrobianos em nível mundial. Dados publicados em 2019 indicam que ocorreram 4,95 milhões de mortes associados à resistência microbiana, correspondendo à metade da estimativa prevista para 2050, conforme relatórios internacionais. Por isso, ações de conscientização e uso criterioso de antimicrobianos devem ser pauta em hospitais e instituições de saúde do mundo inteiro.
O curso Programa de Stewardship de Antimicrobianos em Neonatologia e Pediatria, do Multiplica PP, foi desenvolvido com base na experiência de mais de 14 anos do Hospital Pequeno Príncipe no gerenciamento de antimicrobianos. Um dos motivos que contribuem
para essa expertise é que o Hospital foi um dos pioneiros no estado do Paraná e no Brasil a implantar o Serviço de Farmácia Clínica (2007) e formar farmacêuticos especialistas em antimicrobianos, inspirado nos modelos internacionais de Antimicrobial Stewardship Program (ASP). O Hospital pratica o ASP numa perspectiva multidisciplinar e centrada no paciente.
O curso será 100% on-line, com aulas ao vivo ministradas por professores experientes na prática clínica, entre farmacêuticos, médicos e microbiologistas, que conduzirão o aluno para impactar sobre uma realidade alarmante de que 30% a 50% dos antimicrobianos são usados de forma desnecessária, inapropriada ou subótima. Serão abordados temas específicos do uso de antimicrobianos na neonatologia e pediatria para que o profissional se sinta seguro a participar das discussões clínicas, round multidisciplinar, contribuir com protocolos clínicos e realizar as intervenções farmacoterapêuticas.
| Data | Aula | Professor | 
|---|---|---|
| Panorama da resistência microbiana em pediatria e o Programa de STW | Fábio Motta | |
| Modelo de STW dirigido pela farmácia clínica e interfaces com o time STW | Marinei Ricieri | |
| Farmacocinética do paciente neonato | Yeo Jim Kinoshita | |
| Farmacocinética do paciente pediátrico | Yeo Jim Kinoshita | |
| Parâmetros que impactam na efetividade – parte 1 | Marinei Ricieri | |
| Parâmetros que impactam na efetividade – parte 2 | Marinei Ricieri | |
| Comportamento PK/PD e otimização da antibioticoterapia | Ana Cristina Machado | |
| Farmacocinética de antifúngicos | Laiane Oliveira | |
| Vancocinemia | Yeo Jim Kinoshita | |
| Sepse neonatal e pediátrica | Fábio Motta | |
| Infecções respiratórias e abdominais | Adriana Jasper | |
| Infecção do sistema nervoso central | Fábio Motta | |
| Infecções fúngicas | Fábio Motta | |
| Mecanismos de resistência e testes fenotípicos | Luiza Rodrigues | |
| BR CAST e interpretação de antibiograma | Luiza Rodrigues | |
| Interações medicamentosas de relevância clínica parte 1 (antibióticos) | Heloisa Barreto | |
| Interações medicamentosas de relevância clínica parte 2 (antifúngico e antiviral) | Laiane Oliveira | |
| Interação medicamento alimento e via sonda | Heloisa Barreto | |
| Acesso vascular e compatibilidade físico química | Bianca Sestren | |
| Reações adversas e monitoramento | Heloisa Barreto | |
| ATM em paciente com função renal deteriorada | Ana Cristina Machado | |
| ATM no paciente diálico | Ana Cristina Machado | |
| Indicadores do programa de antimicrobianos – parte 1 | Marinei Ricieri | |
| Indicadores do programa de antimicrobianos – parte 2 | Marinei Ricieri | |
O Hospital Pequeno Príncipe capacita outros hospitais brasileiros para o gerenciamento de antimicrobianos. O modelo praticado pela instituição já foi levado para outros 15 hospitais localizados em todas as regiões do Brasil, sendo eles público, privado ou filantrópico, de médio e grande porte.
O modelo consiste na expertise do farmacêutico clínico para auxiliar o time de stewardship, sobretudo o médico na gestão do uso de antimicrobianos, principalmente promovendo a articulação com os serviços estratégicos e integrantes da equipe de assistência. Os principais resultados são otimização da antibioticoterapia, minimização das reações adversas aos antimicrobianos, redução dos dias de uso de antibióticos, diminuição de custos e controle do
avanço da resistência microbiana.
O Pequeno Príncipe foi reconhecido, pelo quinto ano consecutivo, como o melhor hospital exclusivamente pediátrico da América Latina, segundo a revista norte-americana Newsweek. Das 250 organizações que compõem o rol, 13 são brasileiras. Em mais um ano, o Pequeno Príncipe é o primeiro hospital exclusivamente pediátrico da América Latina a figurar nesse ranking internacional, subindo para a 70.ª posição, oito lugares acima do ano anterior.
 
				coordenadora
 
								coordenadora
 
				coordenador
 
								coordenador
 
				docente
 
								docente
 
				docente
 
								docente
 
				docente
 
								docente
 
				docente
 
								docente
 
				docente
 
								docente
 
				docente
 
								docente
 
				docente
 
								docente
 
															Encontros Semanais | Aulas ao vivo
Total de encontros: 24
Queremos ser um dos melhores lugares para receber e multiplicar cuidados em saúde em crianças e adolescentes. E trabalhamos diariamente para isso acontecer.
 
															Por favor, escolha uma das opções, é crucial que selecione a modalidade que deseja!